“O Conselho congratulou-se pela realização do XIII Congresso Nacional da LOC, a ter lugar na diocese de Setúbal nos dias 7, 8 e 9 de Junho, e fez apelo para que todos os diocesanos – clero, religiosos e leigos – acolham e apoiem este acontecimento e reconheçam na Acção Católica a expressão privilegiada de participação e corresponsabilidade dos fiéis leigos na missão da Igreja”.
sábado, 26 de maio de 2007
Voto de congratulação do Cons. Presbit. de Setúbal
O Conselho Presbiteral da Diocese de Setúbal, reunido no dia 15 deste mês, aprovou o seguinte voto de congratulação:
“O Conselho congratulou-se pela realização do XIII Congresso Nacional da LOC, a ter lugar na diocese de Setúbal nos dias 7, 8 e 9 de Junho, e fez apelo para que todos os diocesanos – clero, religiosos e leigos – acolham e apoiem este acontecimento e reconheçam na Acção Católica a expressão privilegiada de participação e corresponsabilidade dos fiéis leigos na missão da Igreja”.
“O Conselho congratulou-se pela realização do XIII Congresso Nacional da LOC, a ter lugar na diocese de Setúbal nos dias 7, 8 e 9 de Junho, e fez apelo para que todos os diocesanos – clero, religiosos e leigos – acolham e apoiem este acontecimento e reconheçam na Acção Católica a expressão privilegiada de participação e corresponsabilidade dos fiéis leigos na missão da Igreja”.
segunda-feira, 7 de maio de 2007
Estamos todos convidados.
Estamos todos convocados para este XIII Congresso Nacional da LOC/MTC em Setúbal, a juntarmos as nossas vozes e gritarmos bem alto pela valorização do trabalho e dignificação da pessoa:
Dia 8 - Festa de Convívio, Largo da Fonte Nova, Setúbal, pelas 21:30.
Dia 9 - Celebração da Eucaristia, presidida por D. Gilberto, Bispo da Diocese de Setúbal, pelas 16:30.
Uma missão para os dias de hoje.
O sistema económico e empresarial hoje quer-nos fazer acreditar que a competitividade e o lucro das empresas assentam na precariedade do vínculo laboral, na flexibilização e rotatividade dos horários e nos baixos salários.
A facilidade com que várias empresas encerram ou se deslocam para países onde a mão-de-obra é mais barata, coloca os trabalhadores numa permanente insegurança sobre o futuro do seu trabalho.
Esta situação provoca o individualismo dos trabalhadores que com medo de perderem o emprego que têm, não se organizam, inibem-se de participar e até se desligam dos sindicatos e de outras organizações de trabalhadores. A cidadania activa não está ainda enraizada na cultura dos trabalhadores.
Valorizar o Trabalho tem que passar forçosamente pelo direito ao trabalho e ao pleno emprego para todas as pessoas nas suas plenas capacidades; pelo combate ao desemprego e ao trabalho precário; pela implementação de condições salariais justas que permita aos trabalhadores e suas famílias viver dignamente; pelo combate à pobreza e à exclusão social; pela defesa e promoção dos direitos sociais e pela partilha das riquezas.
O trabalho está ao serviço do homem e da mulher, contribui para a realização dos mesmos e para o desenvolvimento da própria sociedade. Deve ser agente da esperança, da inovação e da partilha de saberes que, completando a obra do Criador, o coloque ao serviço da edificação de um mundo novo, onde possam jorrar a paz, a justiça e a fraternidade.
O forte interesse por parte de alguns grupos económicos em privatizar parte da Segurança Social põe em risco a solidariedade social. São levadas a cabo políticas de saúde economicistas e de promiscuidade entre o sector público e privado, deteriorando o Serviço Nacional de Saúde e a qualidade da prestação dos serviços de saúde a que todos os cidadãos têm direito.
Ao dispormo-nos como cristãos a percorrer o caminho, que também é o nosso, de homens e mulheres do mundo do trabalho, “esforçamo-nos por discernir nos acontecimentos, nas exigências e aspirações, quais são os verdadeiros sinais da presença ou da vontade de Deus” [1] num mundo criado por Ele e posto ao serviço da pessoa humana.
Valorizar o trabalho, digno que respeite os direitos dos trabalhadores faz de cada ser humano um ser mais feliz, um agente da esperança, da inovação e da partilha de saberes, ao serviço da edificação de um mundo novo, onde possam jorrar a paz, a justiça e a fraternidade.
A dignidade e valorização da pessoa e do trabalho humano, são por si só razões suficientes para continuarmos a lutar com coragem e determinação pelos mesmos.
Somos todos convocados a gritar bem alto que o amanhã é de todos com mais emprego, dignidade, justiça e solidariedade.
[1] Concílio Vaticano II. Constituição Pastoral sobre a Igreja no mundo actual – Gaudium et Spes nº 11
A facilidade com que várias empresas encerram ou se deslocam para países onde a mão-de-obra é mais barata, coloca os trabalhadores numa permanente insegurança sobre o futuro do seu trabalho.
Esta situação provoca o individualismo dos trabalhadores que com medo de perderem o emprego que têm, não se organizam, inibem-se de participar e até se desligam dos sindicatos e de outras organizações de trabalhadores. A cidadania activa não está ainda enraizada na cultura dos trabalhadores.
Valorizar o Trabalho tem que passar forçosamente pelo direito ao trabalho e ao pleno emprego para todas as pessoas nas suas plenas capacidades; pelo combate ao desemprego e ao trabalho precário; pela implementação de condições salariais justas que permita aos trabalhadores e suas famílias viver dignamente; pelo combate à pobreza e à exclusão social; pela defesa e promoção dos direitos sociais e pela partilha das riquezas.
O trabalho está ao serviço do homem e da mulher, contribui para a realização dos mesmos e para o desenvolvimento da própria sociedade. Deve ser agente da esperança, da inovação e da partilha de saberes que, completando a obra do Criador, o coloque ao serviço da edificação de um mundo novo, onde possam jorrar a paz, a justiça e a fraternidade.
O forte interesse por parte de alguns grupos económicos em privatizar parte da Segurança Social põe em risco a solidariedade social. São levadas a cabo políticas de saúde economicistas e de promiscuidade entre o sector público e privado, deteriorando o Serviço Nacional de Saúde e a qualidade da prestação dos serviços de saúde a que todos os cidadãos têm direito.
Ao dispormo-nos como cristãos a percorrer o caminho, que também é o nosso, de homens e mulheres do mundo do trabalho, “esforçamo-nos por discernir nos acontecimentos, nas exigências e aspirações, quais são os verdadeiros sinais da presença ou da vontade de Deus” [1] num mundo criado por Ele e posto ao serviço da pessoa humana.
Valorizar o trabalho, digno que respeite os direitos dos trabalhadores faz de cada ser humano um ser mais feliz, um agente da esperança, da inovação e da partilha de saberes, ao serviço da edificação de um mundo novo, onde possam jorrar a paz, a justiça e a fraternidade.
A dignidade e valorização da pessoa e do trabalho humano, são por si só razões suficientes para continuarmos a lutar com coragem e determinação pelos mesmos.
Somos todos convocados a gritar bem alto que o amanhã é de todos com mais emprego, dignidade, justiça e solidariedade.
[1] Concílio Vaticano II. Constituição Pastoral sobre a Igreja no mundo actual – Gaudium et Spes nº 11
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